quarta-feira, 30 de junho de 2010

Trilheira

Penso em um sol que pode voltar a brilhar.
Lembro que talvez nem raios pode haver nele.
Um flutuar de espírito que age sem asas,
Pois cortadas com o tempo as mesmas foram.

Imagino-me de cabeça para baixo.
Tento ainda colocar o mundo dessa forma.
Mas gosto de como ele se encontra.
E a mim, então... Não me inverteria.

Tem uma sutileza de pranto.
Brota de mim, mas despeja-se nos olhos alheios.
Busco uma nova forma de vida.
Encontro-me em um caminho novo.

Em meio a verdes e amarelos...
Só encontro um azul trêmulo acima de mim.
Tons e mais tons de cores que ainda não conheço.
Caminho certo de um objetivo desconhecido.



Finalizo.
Murilo de Carvalho

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