sábado, 31 de julho de 2010

Conceito Divino

Começo a entender o quão difícil é ser celestial.
Não importa como ou quando,
De alguma forma deve estar lá.
E também por aqui.

As pessoas culpam e se questionam:
Porque disso ou aquilo?
E culpam em tudo o mais alto dos céus.
Grande ignorância!

O mais fácil é lançar a culpa em outrem.
Pra se isentar de uma possível consequência.
Mas não é assim que acontece.
Pagamos por aqui.

Não acredito que Ele tenha escrito em linhas tortas.
O mais provável é que não saibamos interpretar.
Ou ainda, talvez,
Mal aprendemos a ler.



Finalizo.
Murilo de Carvalho

Incessante

Aquele andar já não é mais o mesmo.
Começo a perceber que a estrada é grande.
Mas também entendo que muito já percorri.
Então, porque não continuar?

Talvez sinto-me cansado em diversos percursos.
No entanto, a estrada continua a mesma.
Alguns obstáculos existem,
Embora eu saiba que posso passar por eles.

Buscando um oasis em meio ao sertão,
Começo a encontrar água límpida.
Nem ao menos sei o porquê procuro.
Mas aqui ainda tenho o melhor que há de mim.

Não deixo farelos pelo caminho.
Do que adianta sermos joões ou marias?
O que ficou para trás é somente uma história.
História que fará com que você alcance um novo destino.

Vamos entrar nessa jornada!
Arriscar sem medo de tropeçar.
Mas confiante de um novo ciclo.
Tendo a certeza de um renascimento.



Finalizo.
Murilo de Carvalho

terça-feira, 13 de julho de 2010

Culpado?

Resolvi encarar o que está fora das regras.
Mas quem as fez?
Por um não ou por um talvez,
Antes um falhar do que um não tentar.

A calmaria parece se estabelecer.
O preço a pagar é alto (ou não).
Mas aceito as consequências.
E, então, só ouço rumores.

Começo a viver os riscos de um crime.
Bem ou mal praticado, mas feito.
Mas o sabor alimenta a alma
E causa furor por mais um delito.

É como se sentisse o sangue correr pelas veias.
A adrenalina é grande a cada nova visita.
Um cárcere privado,
Embora com gosto de liberdade.

Sentença dada.
Ainda não sei por quantos meses, ou anos.
Pagarei cada dia com uma vontade nova:
A de renascer a cada sorriso seu.



Finalizo.
Murilo de Carvalho