terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Como será a próxima manhã?

Um sentimento sempre tem um peso.
Às vezes é leve como uma pena de um lindo pavão.
Outras vêm com o peso de um elefante africano.
E em nenhuma delas temos controle.

Quando a razão e a emoção batem de frente
Por mais que queira fazer do jeito mais tranquilo...
Por mais que tente da forma mais correta...
A fusão é que decide como se portar.

Fico pensando o dia de uma possível resposta.
Penso como será a reação, o semblante...
E o choro... Haverá?
Tantas perguntas!

Mesmo não querendo criar falsas expectativas
O ser humano insiste em pensar sempre pelo lado bom
Bom? Para quem?
Lado egoísta ou conservador?

O medo toma conta a cada segundo do dia.
A ausência física e também virtual.
A vontade de um oi ao vivo,
Ou de sentir aquele perfume.

Eu quero.
Preciso!
Não quero recomeçar novamente.
Só quero o pôr-do-sol na minha janela.




Finalizo.
Murilo de Carvalho

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Ampulheta Esmeralda

Tendo ele como o Senhor da Razão,
Espero.
Mas descansar não é um ato tão fácil.
Principalmente para o coração daqueles que querem doar.

Reclamo, murmuro...
Simples desabafos.
A vontade de gritar e de fazer acontecer...
Tiro da garganta da emoção.

Preciso do cheiro,
Clamo pelo toque,
Anseio pelo sabor.
Seguro ao máximo as gotas vindas dos olhos.

Sofrer pela razão da consciência tola.
Viver pela emoção de uma paixão reluzente.
Prefiro nortear para o melhor,
A não recomeçar pela dúvida.

A palma das minhas mãos transpira.
Suor originado da ansiedade.
Ah, ser perecível ao tempo me torna vulnerável.
Mas sei que ainda me resta o verde da flâmula.




Finalizo.
Murilo de Carvalho

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Faixa Estreita

O coração se sente apertado.
Parece que meu peito está congelado
E o calor do sangue não propaga.
A angústia se instaura.

Como saber como agir
Se sei que faço o errado.
E mesmo insistindo nele
O certo grita por compaixão.

Dá-me uma chance!
Deixa-me lutar!
Eu preciso transbordar nesse vazio.
Anseio iluminar minha cegueira.

A garganta segura firme.
O grito tenta explodir a todo o momento.
Eu sei que o dia da verdade chegará.
E é nessa esperança que eu me apoio.




Finalizo.
Murilo de Carvalho

domingo, 6 de dezembro de 2009

Sintomas

Gosto do cheiro do teu perfume pela manhã.
Uma mistura de pureza e sensualidade.
Gosto de passar o nariz bem perto da tua bochecha
Para sentir bem de perto e ainda a textura da tua pele.

Gosto de passar a mão pelos teus cabelos
Lisos e pretos e sedosos.
Gosto de como eles caem pelo seu rosto
E como eles lhe dão este teu charme tão teu.

Gosto do brilho dos teus olhos.
E como eles mostram a verdade.
Gosto ainda mais quando os vejo tão marejados.
Por que sinto o quão verdadeiro é o que sentes.

Gosto do teu sorriso branco
Com dentes alinhados e médios.
Gosto como ele expressa tua indignação
E mais por mostrar quando estás tão alegre.

Gosto do toque das tuas mãos
De como elas caminham pelo meu corpo.
Gosto da força com a qual me seguras
E quando me chamas para o teu lado.

Gosto do sabor da tua boca
Da mistura da menta e do tabaco.
Gosto da maciez dos teus lábios
E da intensidade com a qual beija os meus.

Gosto de você.
De como ages.
Gosto mais quando estás ao meu lado...
E mais quando pensas em estar por muito tempo.



Finalizo.
Murilo de Carvalho

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Scandinavia's Adventure

Fix your watch.
The time is now.
I’m so incredible, but I gotta go.
Deeply in Norway.

The ice is covering
A great white landscape.
No colors. No intense.
Just a figure of sadness.

I remember when September arrives.
The flowers make me bright.
Not only for your colors.
But also for your smell.

How beautiful doves were soaring in the sky
My face was wondered with the wind
And everything in the right place
As God know.

Now, I’m here, looking for a better place.
A place with glad and jubilees.
Away from the darkness.
So far of the midnight.

I’ll get up and go.
Through the ocean and the mountains.
And when I find this place.

I’ll be at home.



Finalizo.
Murilo de Carvalho