terça-feira, 18 de agosto de 2009

Naquele horizonte.

Às vezes a sorte de um mundo novo pode parecer interessante.
Porém, em outros momentos isso pode parecer intrigante.
Nem sempre a luta de se fazer valer a pena é o bastante.
A questão maior é: saber se quer fazer isso valer a pena.

Em muitos momentos já tive decisões concretas.
Hoje, elas apenas me parecem a mais viável.
No entanto, arriscar sempre é necessário.
E ter a vontade de arriscar é algo ainda mais glorioso.

Vindo de uma energia que nem sempre é certa,
O fazer o que é possível é algo momentaneo.
Mas... Para ter coisas que você nunca teve,
É necessário fazer coisas que você nunca fez.

Não é regredir.
Nem tão pouco voltar no tempo.
É ver à frente horizontes que são mais paupáveis.
Horizontes que você sabe onde vão terminar.

Na linha em que o céu se encontra com a terra.
Ou até mesmo com o mar.
O horizonte certo é aquele que move o coração do abalado.
Que instiga a alma do descrente.

Como diria Mario Quintana:
"Quero ter a certeza que no final valeu a pena".
Mas como diria eu:
Quero ter a certeza que no final o valer a pena foi obra minha.


Finalizo.
Murilo de Carvalho.

Um comentário:

  1. Até parece que esse texto sou eu!
    Por todos os motivos que ultimamente tem movido a minah vida, e que você como alguém que faz parte dela sabe bem o que são.
    Parar, desistir de um caminho, voltar alguns passos para trás. Penso que o importante é sempre s eter a consciência de onde se quer chegar, mesmo não se sabendo bem qual o melhor caminho a seguir.

    Eu gosto do seu texto, eu gosto da forma como você sabe colocar as palavras no papel, ou na tela. Um menino aprendiz a domador de leões.
    É interessante a leveza com que você consegue conciliar a vida real da literatura, sem se fazer um ser complexo e cheio de fraquezas, como geralmente a maioria dos escritores, que falam de sentimento, se deixam transformar.

    Que assim como as nossas vidas seguem, nossa literatura possa ir além do horizonte. E que tudo de vier de mim e de você, seja mais belo que o infinito provocado quando céu e mar se encontram.

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